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Malafaia revela detalhe de novo ato pró-Bolsonaro na Paulista

Manifestação terá foco na Avenida Paulista, mas sem restrições a outros atos no país

O pastor Silas Malafaia, um dos principais articuladores das manifestações em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, confirmou a realização de um novo ato na Avenida Paulista, agendado para o dia 3 de agosto. Segundo ele, diferentemente dos eventos anteriores, a convocação partiu de uma mobilização espontânea da população nas redes sociais.

“Nas vezes anteriores, fomos nós que chamamos o povo. Agora, foi o contrário. Recebemos uma avalanche de mensagens cobrando uma nova manifestação. A pressão veio do povo”, afirmou Malafaia. Ele destacou que, embora o foco esteja em São Paulo, não haverá pedido para que atos em outras cidades sejam evitados.

A movimentação nas redes foi impulsionada após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que determinou o uso de tornozeleira eletrônica por Bolsonaro. A medida foi aprovada por unanimidade pela Primeira Turma da Corte e gerou forte reação entre parlamentares e influenciadores conservadores.

Nomes como Nikolas Ferreira, Gustavo Gayer, Filipe Barros, Sóstenes Cavalcante e Tomé Abduch relataram intensa repercussão em seus perfis, com pedidos por mobilização popular contra o que classificam como perseguição política ao ex-presidente.

O ato de 3 de agosto foi batizado de “Reaja, Brasil”, título sugerido pelo deputado Gustavo Gayer (PL-GO). Parlamentares da direita acreditam que a recente movimentação internacional, incluindo sanções prometidas por aliados de Donald Trump contra figuras do STF e do governo Lula, pode fortalecer a adesão aos protestos.

Para aliados de Bolsonaro, a pressão das ruas e o apoio de lideranças internacionais seriam, neste momento, os únicos caminhos possíveis para evitar a prisão do ex-presidente em processos que avançam no Supremo Tribunal Federal.

A expectativa dos organizadores é que o ato do dia 3 de agosto reúna uma multidão na Avenida Paulista, repetindo o cenário de manifestações anteriores que marcaram o bolsonarismo nas ruas. A estratégia agora, porém, mira em reforçar a pressão sobre o Supremo Tribunal Federal e ampliar o desgaste institucional, especialmente após a decisão envolvendo a tornozeleira eletrônica. Para Malafaia e aliados, o momento exige reação firme da base conservadora.