Noções de Mediação e Solução Pacífica de Conflitos é primeira disciplina apresentada pela Guarda Municipal em curso nacional
Começou nesta segunda-feira, 6, o Curso de Polícia Comunitária Aplicada, promovido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e voltado para Guardas Municipais de todo o país. Juiz de Fora está à frente da coordenação da capacitação, que nesta primeira fase contempla quatro capitais: Curitiba, Fortaleza, Goiânia e Belo Horizonte.
Na manhã desta terça-feira, 7, o ex-corregedor da Guarda Municipal de Juiz de Fora (GMJF), GM André, ministrou a disciplina “Noções de Mediação e Solução Pacífica de Conflitos” para 80 integrantes da Guarda Municipal de Curitiba (PR). A aula foi compartilhada com a GM Mara, gerente da célula de diálogos e integração cidadã da Secretaria Municipal de Segurança de Fortaleza.
O processo de capacitação é resultado dos esforços do MJSP voltados à formação de operadores de polícia comunitária, com o desenvolvimento de habilidades de prevenção, mediação de conflitos e atuação de proximidade com a comunidade. A iniciativa reafirma o compromisso da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) em fortalecer o papel das Guardas Municipais na promoção da segurança cidadã.
Ampliar o entendimento sobre segurança pública com cidadania e consolidar práticas de atuação preventiva e humanizada estão no centro da proposta, razão pela qual Juiz de Fora participa do corpo docente desta etapa. Desde sua criação, em 2008, a Guarda Municipal de Juiz de Fora atua com base na função de proteção municipal preventiva, em conformidade com os princípios da Lei nº 13.022/2014 (Estatuto Geral das Guardas Municipais).
No último ano, o Ministério da Justiça entrou em contato com a GMJF para conhecer os projetos locais de prevenção à violência e promoção da cultura de paz, já com vistas à estruturação do curso nacional. Na ocasião, foram apresentados os programas “Nossa Escola: Segurança, Cidadania e Cultura de Paz”, “Guardas no Apoio e Prevenção nas Escolas (Gape)” e a estratégia “Guarda Presente”, que atuam de forma integrada em Juiz de Fora.
A proposta do curso é preparar o agente de segurança para uma atuação humanizada, cidadã e comunitária, fortalecendo o conceito de segurança pública com cidadania. O modelo baseia-se em relações de confiança, respeito e proximidade com a população, elementos fundamentais para a efetivação de políticas preventivas e de convivência pacífica.
O conceito de polícia comunitária se refere a uma atuação próxima e colaborativa entre os agentes de segurança e a comunidade, priorizando a presença pacífica, a escuta ativa e a mediação de conflitos. Em vez de ações repressivas, o foco está na proteção preventiva e na construção conjunta de soluções para os desafios locais de segurança.
Fonte: PMJF


 
							 
							